As micro e pequenas empresas lideraram os requerimentos de recuperação judicial de janeiro a agosto de 2016, com 741 pedidos, seguidas pelas médias (317) e pelas grandes empresas (177).
Na análise mês a mês, o Indicador verificou queda de requerimentos de recuperação judicial em agosto/2016, em relação a julho/2016, de 21,7% (137 em agosto contra 175 em julho). Já na comparação com agosto/2015 a queda foi de 1,4%, de 137 para 139.
Na verificação mensal de agosto, as MPEs também ficaram na frente com 84 requerimentos, seguidas pelas médias empresas, com 35, e as grandes com 18.
De acordo com os economistas da Serasa Experian, o baixo dinamismo econômico e as altas taxas de juros continuam pesando sobre a saúde financeira das empresas, acarretando elevadas quantidades de pedidos de falências e de recuperações judiciais neste ano de 2016.
De janeiro a agosto foram realizados 1.219 pedidos de falências no país, um aumento de 5,4% em relação a igual período de 2015, quando foram registrados 1.156. Do total de requerimentos de falência efetuados de janeiro a agosto de 2016, 650 foram de micro e pequenas empresas ante 598 em igual período de 2015. 281 foram de médias empresas (em igual período do ano passado, 267) e 288 pedidos de grandes empresas (em 2015, 291).
Ainda segundo o Indicador, em agosto/2016, foram requeridas 161 falências, decréscimo de 14,8% em relação ao mês anterior, quando ocorreram 189 solicitações. Em relação a agosto/2015 (com 185 falências requeridas) a queda foi de 13,0%.
As micro e pequenas empresas foram responsáveis pelo maior número de pedidos de falência em agosto/2016: 91. Em seguida, as médias, com 33, e grandes, com 37.