Desde setembro 2005, a taxa de empréstimo cobrada aos consumidores recuou 2,05 pontos percentuais, enquanto a do cheque especial diminuiu somente 0,69 ponto percentual.
De acordo com os técnicos do Procon-SP, apesar de os bancos conseguirem captar hoje recursos a custos mais baixos, os spreads bancários (diferença em relação à taxa final apresentada aos clientes) não foram reduzidos na mesma proporção.
A pesquisa do Procon mostrou que, em maio, a maior taxa de empréstimo pessoal é do Bradesco (5,55% ao mês) e a menor foi verificada no HSBC (4,59% ao mês). O Banco do Brasil diminuiu sua taxa em 0,65%, alcançando também os 4,59% ao mês.
Quanto aos juros do cheque especial, o Bradesco tem a taxa mais expressiva, com 7,99% ao mês, e o Banco do Brasil apresenta uma variação de -0,26%, ficando em 7,64% ao mês.
As instituições bancárias pesquisadas pelo Procon-SP este mês foram HSBC, Santander Banespa, Bradesco, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Itaú, Safra, Nossa Caixa, Real e Unibanco.
Previsões - As projeções do mercado financeiro para a taxa básica de juros Selic em junho ficaram estáveis em 12,25% ao ano, na pesquisa semanal do Banco Central (BC) divulgada ontem. O percentual embute uma expectativa de que o Comitê de Política Monetária (Copom) voltará a cortar os juros em 0,25 ponto percentual na reunião dos dias 5 e 6 do próximo mês.