23 de Setembro de 2010 - 11h:34

Tamanho do texto A - A+

Baú contrata Galeazzi para se reestruturar

Por: Estadão

O grupo Silvio Santos acaba de contratar a Galeazzi & Associados, do consultor Cláudio Galeazzi, de São Paulo, para trabalhar na reestruturação de seu braço de varejo, a Lojas do Baú Crediário. Sucessora do falecido carnê Baú da Felicidade, desativado há cerca de três anos, a rede, que até a metade do ano passado contava com apenas 18 lojas, inchou com a aquisição, por R$ 30 milhões, da paranaense Dudony, da qual herdou 100 estabelecimentos.

Atualmente, são 125 lojas em operação, com 1,8 mil funcionários. De lá para cá, a Lojas do Baú Crediário despendeu boa parte do tempo digerindo a aquisição problemática - a Dudony se encontrava em recuperação judicial à época da compra. Algumas lojas no Paraná foram fechadas, a administração central da Dudony, em Maringá, foi transferida para São Paulo, e novos executivos foram contratados para pôr ordem na casa. O principal deles foi José Roberto Prioste, diretor de compras, vendas e marketing, recrutado no Ponto Frio.

A Galeazzi ainda está na fase de diagnóstico do negócio. Posteriormente, virão as propostas para a reestruturação na rede varejista. Segundo Prioste, a meta é dobrar o número de unidades, chegando a 250 até o final de 2011, com um investimento ao redor de R$ 40 milhões. "Poderemos atingir esse objetivo tanto pela via do crescimento orgânico quanto por mais aquisições", afirma Prioste.

RECUPERAÇÃO JUDICIAL - Em queda no ano, pedidos crescem no 2º semestre

Primeiro, a boa notícia: o número de pedidos de recuperação judicial aprovados de janeiro a agosto deste ano caiu 24%, de 287 para 216 no Brasil, na comparação com o mesmo período de 2009, segundo um levantamento da americana Equifax, provedora de dados para o sistema bancário. Segundo, a não tão boa: em agosto, porém, a consultoria registrou alta de 43% (a primeira mensal em relação a 2009), com 43 pedidos de recuperação aprovados pela Justiça. Para Alcides Leite, responsável pela pesquisa, o patamar mais elevado registrado em agosto deve ser mantido nos próximos meses em decorrência dos efeitos do aumento da taxa de juros sobre o consumo.

VOLTAR IMPRIMIR