O dólar fechou em forte alta nesta segunda-feira (15), dando continuidade ao movimento observado na sexta-feira, quando voltou a romper a barreira dos R$ 5, e em início de semana marcado pela aversão a risco nos mercados internacionais.
A moeda norte-americana encerrou o dia em alta de 2%, vendida a R$ 5,1421 - maior cotação desde 2 de junho (R$ 5,2116). Na máxima, chegou a R$ 5,2258. No mês, a moeda ainda acumula queda, de 3,64%; no ano, a alta chega a 28,24%.
Neste pregão, o Banco Central fez leilão de até 7.600 contratos de swap tradicional para rolagem com venchimento em setembro de 2020 e fevereiro de 2021, destaca a Reuters.
Cenário externo e interno
Depois de um início de mês positivo para ativos arriscados, os mercados globais retomaram posições cautelosas em meio a temores sobre uma segunda onda de infecções por Covid-19, principalmente depois que Pequim e alguns Estados norte-americanos registraram altas nos casos da doença no fim de semana.
No cenário doméstico, permaneceram as incertezas sobre a perspectivas de recuperação da economia, em meio a um cenário de permanente avanço do número de novos casos diários da Covid-19 e elevadas tensões políticas.
No domingo, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, afirmou que a corte jamais se sujeitará a qualquer tipo de ameaça e irá recorrer a todos os meios constitucionais e legalmente postos para sua defesa, de seus ministros e da democracia, após novos protestos no fim de semana contra o STF por parte de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro.