09 de Agosto de 2019 - 16h:25

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Bovespa opera instável, de olho no exterior

Na véspera, bolsa terminou o pregão com alta de 1,3%, a 104.115 pontos.

Por: G1

O principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo, a B3, opera instável nesta sexta-feira (9), afetado pelo viés negativo nos mercados externos, onde temores sobre a estabilidade do governo italiano e tensões comerciais entre EUA e China mantêm as bolsas em território negativo, e ainda em meio a uma bateria de resultados corporativos no país.

 

Às 15h45, o Ibovespa caía 0,39%, a 103.711 pontos. Veja mais cotações.

 

Perto do mesmo horário, as ações da Qualicorp lideravam as altas dentro do Ibovespa, subindo mais de 30% depois que a empresa anunciou que vendeu uma fatia de 10% para a Rede D'Or.

 

As ações da B2W também estavam entre as maiores valorizações, ganhando mais de 13%, apesar do prejuízo líquido atribuído aos acionistas de R$ 127,6 milhões no segundo trimestre divulgado na véspera.

 

Já os papéis da BRF, que voltou a ter lucro no segundo trimestre, após 9 meses de perdas, subiam quase 6%.

 

A MRV tinha a maior queda, com recuo de mais de 6%, mesmo após reportar lucro líquido de R$ 190 milhões no segundo trimestre, crescimento de cerca de 15% sobre um ano antes, apoiado em expansão da receita e custos controlados.

 

Na véspera, a bolsa terminou o pregão com alta de 1,3%, a 104.115 pontos.

 

Lá fora, os índices acionários europeus recuaram, com temores sobre a instabilidade do governo da Itália e em meio a tensões comerciais entre Estados Unidos e China, embora ganhos nas ações de saúde limitassem algumas perdas, destaca a Reuters.

 

O líder do Partido Liga, Matteo Salvini, retirou seu apoiou o governo de coalizão do país na quinta-feira. A Itália possui a maior dívida pública da Europa depois da Grécia, e a incerteza mais recente soma-se a seus problemas fiscais à medida que o país se esforça para conter o déficit público e uma imensa dívida pública.

 

Pela manhã, o presidente norte-americano, Donald Trump, disse que os EUA continuam com as negociações comerciais com a China, mas não vão fechar um acordo por enquanto.

 

Notícia publicada pela Bloomberg sobre os Estados Unidos estarem adiando uma decisão sobre licenças para empresas norte-americanas retomarem os negócios com a Huawei Technologies também pressionava o apetite por risco e deixava os investidores nervosos com uma intensificação da disputa entre os dois países.

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