22 de Janeiro de 2020 - 11h:53

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Bovespa opera em alta com recuperação dos bancos

Por: G1

O principal índice da bolsa de valores brasileira, a B3, opera em alta nesta quarta-feira (22), com a cena externa um pouco mais tranquila e recuperação das ações dos bancos.

 

Às 11h47, o Ibovespa subia 0,70%, a 117.844.

 

Na terça (21), o índice fechou em forte queda, perdendo o patamar de 118 mil pontos, após ter renovado recorde na véspera. A baixa foi pressionada pelo intenso declínio de papéis de bancos e da Vale, que têm grande peso na composição do Ibovespa. Ao final do dia, a bolsa acabou encerrando o pregão com recuo de 1,54%, a 117.026 pontos.

 

A bolsa paulista ensaia uma melhora nesta quarta-feira, acompanhando o viés mais positivo no exterior, com o Ibovespa encontrando suporte principalmente na recuperação das ações dos bancos.

 

Às 10h46, as ações ordinárias do Itaú Unibanco subiam 0,92%, enquanto os papéis do Bradesco subiam 0,75%. Já o Banco do Brasil subia 0,52%.

 

Na terça, as units do Santander lideraram as baixas, caindo 4,9%. As ações preferenciais do Itaú perderam 2,1%, enquanto as do Bradesco recuaram 3,3%. Os papéis do Banco do Brasil tiveram queda de 2,9%.

 

Cena externa

 

Lá fora, os temores de uma disseminação do coronavírus foram levemente amenizados, após uma entrevista do vice-ministro Li Bin à imprensa televisionada da Comissão Nacional de Saúde da China.

 

Durante a transmissão, Li Bin afirmou que o governo está intensificando as medidas de contenção em hospitais e ampliando a cooperação com a Organização Mundial de Saúde. Com o pronunciamento, as ações chinesas conseguiram recuperar as perdas da véspera.

 

"Houve uma grande mudança no número de casos, o que está relacionado ao nosso maior entendimento da doença, melhorando os métodos de diagnóstico e otimizando a distribuição de kits de diagnóstico", disse Li Bin.

 

"Há duas coisas que se deve levar em consideração sobre os movimentos de ontem e hoje. Segunda-feira foi feriado nos EUA, e a abertura de ontem refletiu a estabilidade vista na segunda, juntamente com a aversão a risco por conta do coronavírus da China", explicou Alexandre Almeida, analista de economia da CM Capital Markets, à Reuters.

 

"Na abertura de hoje já começa a ocorrer o movimento contrário: a aversão a risco passa a se dispersar", acrescentou.

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