23 de Novembro de 2020 - 14h:42

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Bovespa opera em alta; Carrefour recua quase 6%

Na sexta-feira, o Ibovespa fechou em queda de 0,59%, a 106.042 pontos, mas acumulou ganho de 1,20% na semana.

Por: G1

A bolsa de valores brasileira, a B3, opera em alta nesta segunda-feira (23), refletindo o maior otimismo global em razão de progressos no desenvolvimento de uma vacina contra o coronavírus.

 

Às 15h05, o Ibovespa subia 0,95%, a 107.050 pontos.

 

Entre os destaques de alta, CSN e Usiminas avançavam cerca de 6%. Na outra ponta, Carrefour liderava as quedas do dia, recuando quase 6%.

 

Na sexta-feira, a bolsa fechou em queda de 0,59%, a 106.042 pontos, acumulando avanço de 1,20% na semana. Na parcial do mês, o Ibovespa acumula alta de 12,87%. No ano, tem queda de 8,30%.

 

Cenário global e local

 

No exterior, os mercados acionários globais tinham alta diante de esperanças de que a primeira vacina contra a Covid-19 pode estar disponível dentro de semanas, renovando as apostas de rápida recuperação econômica no próximo ano.

 

A farmacêutica britânica AstraZeneca anunciou que sua potencial vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford pode ser até 90% eficaz sem nenhum efeito colateral grave. O anúncio vem após a Pfizer solicitar a reguladores dos EUA na sexta-feira autorização para uso de emergência de sua vacina contra a Covid-19, que pode acontecer ainda na primeira quinzena de dezembro.

 

"Já há expectativas de que um movimento de vacinação em massa se inicie em breve na Europa e EUA. Este sentimento minimiza a preocupação do forte crescimento de novos casos da doença no mundo", avaliou a equipe da Mirae Asset.

 

Por aqui, a expectativa do mercado para a inflação de 2020 passou de 3,25% para 3,45%, enquanto que a estimativa de tombo do Produto Interno Bruto (PIB) no ano foi revisada de 4,66% para 4,55%, segundo a pesquisa Focus do Banco Central. A projeção para a taxa de câmbio no fim de 2020 recuou de R$ 5,41 para R$ 5,38. Para o fechamento de 2021, continuou em R$ 5,20 por dólar. Já a expectativa para a taxa Selic para o final de 2021 subiu de 2,75% para 3% ao ano.

 

As chances de desdobramentos econômicos da pandemia em 2021 no Brasil, no entanto, seguiam no radar, com o mercado atento a riscos de permanência de gastos emergenciais, o que prejudicaria a já frágil situação fiscal do Brasil.

 

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