09 de Setembro de 2019 - 17h:00

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Bovespa fecha em alta, novamente puxada por bancos

Mercados continuam monitorando possíveis medidas de estímulos dos bancos centrais globais para contornar a desaceleração da atividade econômica.

Por: G1

O principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo, a B3, fechou em alta nesta segunda-feira (9), no quarto pregão consecutivo no azul, puxado mais uma vez por ações de bancos.

 

O Ibovespa encerrou o dia em valorização de 0,24%, a 103.180 pontos. No mês, a bolsa acumula alta de 10% e, no ano, de 17%.
Perto do fechamento, Marfrig estava entre as maiores as altas, com avanço de mais de 3%, tendo de pano de fundo liberação de 25 novos estabelecimentos do país para exportar carnes à China.

 

Itaú subiam mais de 2% e Bradesco e Banco do Brasil também avançavam. A alta das ações dos bancos é sustentada, em partes, por apostas de liberação de compulsório pelo Banco Central.

 

Petrobras e Vale, que também têm grande peso no índice, subiam ao redor de 2%.

 

A sessão era positiva para papéis de mineração e siderurgia na bolsa por conta da alta dos preços do minério de ferro e do aço na China, guiada por um movimento de Pequim para aumentar a liquidez e fortalecer sua economia e com expectativas de mais estímulos, destaca a Reuters. Nesse contexto, Usiminas liderava as altas, subindo mais de 8%.

 

Na sexta-feira (6), o índice fechou em alta de 0,68%, a 102.935 pontos.

 

As atenções dos mercados continuam voltadas para novas medidas de estímulos dos bancos centrais globais para contornar a desaceleração da atividade econômica, em particular a autoridade monetária norte-americana, conforme nota a clientes, destaca a equipe da XP Investimentos.

 

Nesse sentido, favoreciam algum apetite a risco as declarações do chairman do Federal Reserve, Jerome Powell, na última sexta-feira, de que o BC dos EUA continuará agindo "conforme apropriado" para sustentar a expansão econômica da maior economia do mundo.

 

"As afirmações de Powell corroboram expectativas de que o Fed deverá reduzir as taxas de juros em suas próximas reuniões, o que beneficia bolsas como um todo, principalmente em mercados emergentes como o Brasil", avaliou a equipe de estratégia e análise da XP, comandada por Karel Luketic.

 

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