28 de Agosto de 2019 - 17h:00

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Bovespa fecha em alta nesta quarta-feira, em linha com mercados internacionais

Principal índice terminou o pregão ao redor dos 98 mil pontos. Dólar ficou praticamente estável, a R$ 4,15.

Por: G1

O principal índice da bolsa de valores de São Paulo, a B3, fechou em alta nesta quarta-feira (28), após iniciar os negócios com fraqueza. O movimento está alinhado com os mercados dos Estados Unidos, que se recuperavam após fortes quedas nos últimos dias, na esteira de temores de que as principais economias do mundo possam estar à beira de uma recessão.

 

O Ibovespa encerrou o dia em valorização de 0,94%, a 98.193 pontos.

 

Perto do fechamento, Braskem e B2W lideravam as altas do índice, subindo ao redor de 6%. Petrobras e Vale também subiam cerca de 0,6%. Na outra ponta, Cemig liderava as perdas, caindo mais de 3%.

 

O dólar terminou a sessão desta quarta praticamente estável, em alta de 0,01%, vendido a R$ 4,1579, renovando novamente o maior nível de fechamento desde setembro do ano passado.

 

Cenário externo e local

 

Uma nova inversão na chamada curva de rendimentos dos títulos norte-americanos (os Treasuries) mais uma vez abalava os investidores, preocupados com o crescimento econômico em meio à guerra comercial entre Estados Unidos e China, que já está em seu segundo ano e pesa na economia global.

 

Uma inversão da curva de juros (quando o rendimento dos títulos de curto prazo supera o dos de longo prazo) tem sido historicamente um indicador de uma recessão nos EUA.

 

Na véspera, o Ibovespa bolsa fechou em alta de 0,88%, a 97.127 pontos.

 

"O clima de incerteza no mercado financeiro global não se dissipou", avalia a equipe da corretora Mirae Asset, citando que a sensação de que uma recessão esteja se aproximando pressiona, enquanto a questão da guerra comercial não mostra novidade.

 

No caso do Brasil, os analistas Fernando Bresciani e Pedro Galdi, da Mirae, ressaltam que o Ibovespa segue sem força e com grande volatilidade, conforme nota a clientes. "A piora do humor externo afeta todos os mercados e os países emergentes não escapam desta contaminação, principalmente o mercado acionário no Brasil, que vive os reflexos do atraso das reformas e a piora de expectativas de curto prazo."

 

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