12 de Setembro de 2018 - 13h:30

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Fusões e aquisições somam R$ 84 bi no 1º semestre, maior valor para o período em 8 anos

Até junho foram realizadas 43 operações, segundo balanço da Anbima. A maior delas foi a compra da Fibria pela Suzano, em negócio estimado em R$ 47,7 bilhões

Por: G1

Os anúncios de negócios envolvendo fusões e aquisições no Brasil somaram R$ 84 bilhões no primeiro semestre deste ano. Trata-se do maior valor nominal (sem considerar a inflação) para o período desde 2010, de acordo com abalanço divulgado nesta quarta-feira pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima).

 

Na comparação com o 1º semestre do ano passado, o crescimento foi de 54,8%.

 

Até junho foram realizadas 43 operações, incluindo aquisições de controle, incorporações e vendas de participações minoritárias. A maior delas foi a compra da Fibria pela Suzano, em negócio estimado em R$ 47,7 bilhões.

 

Entre as maiores transações no período, destaque também para a compra da Eletropaulo pela Enel (R$ 7,57 bilhões), a compra da Somos Educação pela Kroton (R$ 5,48 bilhões) e a aquisição da Biosev peça Louis Dreyfus (R$ 4,79 bilhões).

 

“Vimos um início de ano bastante aquecido, pautado por um contexto de recuperação econômica. Isso permitiu que o volume das transações realizadas se sobressaísse aos registrados nos mesmos períodos dos anos anteriores”, disse Dimas Megna, coordenador do subcomitê de Fusões e Aquisições da Anbima.

 

Metade das operações (48,8%) que ocorreram entre janeiro e junho de 2018 foram realizadas entre empresas brasileiras. Essas transações movimentaram R$ 58,6 bilhões, o que representa 69,7% do volume total do período.

 

Já os negócios que envolveram a compra de companhias controladas por empresas brasileiras por estrangeiros movimentaram R$ 19,2 bilhões (22,8% do total). Já a compra de empresas estrangeiras poe empresas brasileiras movimentaram R$ 6,2 bilhões (7,4% do total ).

 

Por modalidade de negócios, 47,7% das transações se trataram de incorporação, 33,7% foram de aquisição de controle e 2,7% corresponderam a compra de participação minoritária.

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