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Dólar opera em queda e vai abaixo de R$ 5,25

  Na segunda-feira, a moeda norte-americana fechou em alta de 0,94%, a R$ 5,3868.

G1

 

O dólar opera em queda nesta terça-feira (2), cotado abaixo de R$ 5,25, devolvendo os ganhos da véspera em meio a otimismo global em relação a uma recuperação econômica, ainda que as tensões políticas em Brasília e nos Estados Unidos continuem no radar.

 

Às 12h33, a moeda norte-americana caía 3,07%, a R$ 5,2212. Na mínima até o momento, chegou a R$ 5,2137, menor cotação desde 14 de abril.

 

Já a Bovespa tem mais uma sessão de alta e superou nesta terça os 90 mil pontos.

 

Na segunda-feira, o dólar fechou em alta de 0,94%, a R$ 5,3868. Em 2020, a moeda acumulava até o pregão anterior avanço de 34,34%.

 

Cenário externo e interno

 

No exterior, o maior otimismo em relação ao ritmo de recuperação das economias compensava temores em relação aos protestos generalizados contra o racismo nos Estados Unidos e as tensões entre Pequim e Washington.

 

"Mesmo com (toda a inquietação social nos Estados Unidos), os investidores focam a atenção aos ciclos de reabertura e retomada da atividade econômica em diversas localidades e os possíveis efeitos no curto prazo, principalmente no verão do hemisfério norte", escreveram analistas da Infinity Asset.

 

Na visão do estrategista Dan Kawa, da TAG Investimentos, os ativos de risco estão seguindo uma dinâmica bastante positiva nos últimos dias, a despeito do aumento de alguns riscos no cenário. "Além de uma liquidez global colossal, a expectativa de retorno ao normal, a normalização de casos de contágio ao redor do mundo e a esperança de uma vacina estão sendo vetores essenciais de suporte ao mercado."

 

No cenário local, os investidores seguem de olho no noticiário político e nos impactos da pandemia na atividade econômica.

 

As tensões recentes entre os poderes Executivo e Judiciário foram apontadas por analistas como fator de impulso para o dólar, que acumula alta de mais de 30% contra o real em 2020. As incertezas políticas, somadas a um ambiente de juros baixos e crescimento fraco, prejudicam as perspectivas de investimento estrangeiro no Brasil, destaca a Reuters.

 

Os economistas do mercado financeiro reduziram novamente a previsão para o Produto Interno Bruto (PIB) neste ano, conforme boletim "Focus" do Banco Central divulgado na véspera. A projeção passou de queda de 5,89% para um tombo de 6,25% em 2020.

 

Já projeção para a taxa de câmbio no fim de 2020 ficou estável em R$ 5,40. Para o fechamento de 2021, subiu de R$ 5,03 por dólar para R$ 5,08 por dólar.


Fonte: ERS Consultoria & Advocacia

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