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Bovespa opera em queda com balanços de empresas e após corte da Selic

Na quarta-feira, Ibovespa fechou em queda de 0,51%, a 79.063 pontos. No ano, Bolsa acumula tombo de mais de 31%.

G1

Após abrir em alta, o principal índice da bolsa de valores brasileira, a B3, passou a cair nesta quinta-feira (6), repercutindo uma série de balanços corporativos e após o Banco Central ter surpreendido ao promover um corte mais intenso que o esperado na taxa básica de juros, reduzindo a Selic de 3,75% para 3% no final da tarde da véspera.

 

Às 12h05, o Ibovespa caía 0,99%, a 78.279 pontos.

 

Entre as maiores quedas do dia, CVC Brasil e Lojas Renner recuavam mais de 7%. Bradesco caía acima de 3% e Banco o Brasil tinha baixa de mais de 1%.

 

Já o dólar superou pela primeira vez o patamar de R$ 5,80 nesta quinta.

 

A temporada de balanços do primeiro trimestre de 2020 segue com importantes números, com a divulgação de resultados do Banco do Brasil (BB) e Ambev. Nesta quinta, após o fechamento, saem os números da B2W, Lojas Americanas, Yduqs, Natura e Qualicorp.

 

Na véspera, a Bolsa fechou em queda de 0,51%, a 79.063 pontos, acumulando perda de 1,79% na parcial da semana e do mês. No ano, o tombo até a véspera chega a 31,63%.

 

Cenário local e externo

 

O Copom não apenas cortou a Selic em 0,75 ponto percentual - mais do que a redução de 0,50 ponto esperado por ampla parte do mercado - como indicou possibilidade de outra flexibilização monetária nessa magnitude na próxima reunião do colegiado, nos dias 16 e 17 de junho. O juro básico caiu para 3,00%, nova mínima histórica.

 

Juros ainda mais baixos reduzem o diferencial de taxas entre o Brasil e o mundo, o que prejudica a competitividade do país em termos de atração de capital ávido por retornos, num momento em que mercados emergentes de forma geral sofrem fortes saídas de recursos por causa da crise do Covid-19.

 

"Dentro do mercado de investimentos, cada vez mais nesse momento, enxergamos que, do ponto de vista do custo de oportunidade, é muito mais interessante vislumbrar retornos mais altos indo para o mercado de ações ou para a economia real", afirmou Roberto Indech, estrategista-chefe da Clear Corretora.

 

No exterior, repercutiam números sobre o comércio exterior chinês, bem como a alta dos preços do petróleo, que se sobressaíam a mais dados mostrando que milhões de norte-americanos buscaram auxílio-desemprego na semana passada.

 

Os embarques chineses para o exterior subiram 3,5% em abril, ante o ano anterior, registrando o primeiro dado positivo desde dezembro do ano passado. Já as importações, entretanto, tombaram 14,2%, sinalizando mais problema à frente.

 

Nos EUA, o número de norte-americanos que solicitaram auxílio-desemprego chegou a 33 milhões em 7 semanas.


Fonte: ERS Consultoria & Advocacia

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