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Dólar opera em alta à espera de decisões sobre juros

Na terça, o dólar encerrou o dia em alta de 0,26%, vendido a R$ 4,0026.

G1

O dólar opera em alta nesta quarta-feira (30), à espera de decisões sobre juros no Brasil e nos Estados Unidos, esperadas para esta tarde.

 

Às 13h30, a moeda norte-americana tinha alta de 0,45%, a R$ 4,0208. Veja mais cotações.

 

Na terça, o dólar encerrou o dia em alta de 0,26%, vendido a R$ 4,0026.

 

O Banco Central vendeu nesta quarta-feira 3 mil contratos de swap cambial reverso, de oferta de até 9.670, e US$ 150 milhões em moeda spot, de oferta de até US$ 483,5 milhões.Adicionalmente, a autarquia também vendeu 6.670 contratos de swap tradicional para rolagem do vencimento dezembro de 2019.

 

No final da tarde desta quarta-feira, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central anuncia a nova taxa básica de juros da economia brasileira. Os analistas preveem uma nova redução na Selic, que hoje está em 5,5% ao ano. Se confirmada a nova redução, a Selic atingirá o menor patamar em 30 anos, ou seja, desde que o Banco Central começou a série histórica.

 

Já nos Estados Unidos a decisão do Federal Reserve (Fed) é esperada para as 15h (horário de Brasília). A expectativa é de um corte de 0,25 ponto percentual – na terceira redução do ano, levando a taxa de juros para a faixa entre 1,50% a 1,75%. Os investidores estarão também atentos a pistas sobre se as autoridades acreditam que agiram de forma apropriada para lidar com os potenciais obstáculos à economia dos EUA ou se mais afrouxamento é necessário.

 

A valorização do dólar recebeu algum impulso após os dados melhores que o esperado do PIB dos Estados Unidos no terceiro trimestre, que subiu 1,9% em termos anualizados, acima da expectativa de 1,6%. Já o núcleo da inflação medida pelo PCE, bastante acompanhada pelo Federal Reserve (Fed, banco central americano), avançou a uma taxa anualizada de 2,2%, também acima da expectativa de 2,1%.

 

Para analistas do ING, os números ainda são robustos, mas demonstram uma economia lidando com ventos contrários em meio ao ciclo mais longo de expansão da história. "Acreditamos que o quarto trimestre será ainda mais fraco que o anterior, dado que a desaceleração no número de vagas criadas e no crescimento dos salários irá se traduzir em um consumo das famílias menor, enquanto os pedidos de bens duráveis sugerem que o investimento deve contrair pelo terceiro trimestre consecutivo", diz o banco holandês em nota, segundo o Valor Online.

 

No Brasil, enquanto aguardam as decisões dos BCs, investidores também monitoram o ambiente político.


Fonte: ERS Consultoria & Advocacia

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