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Economia brasileira caiu 0,2% em julho, aponta monitor do PIB da FGV

Segundo a FGV, a atividade econômica 'continua travada, com sinais conflitantes'.

G1

A economia brasileira registrou queda de 0,2% em julho, na comparação com junho, segundo dados do Monitor do PIB-FGV, divulgados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) nesta terça-feira (174). No mês de junho, o indicador avançou 0,7% ante maio.

 

Já a comparação interanual, o PIB cresceu 0,8% em julho, mantendo o crescimento da taxa acumulada em 12 meses em 0,9%. Na variação trimestral móvel (de maio a julho), a alta foi de 0,5%, na comparação com o período de fevereiro a abril.

 

O levantamento da FGV veio em linha com o apontado pelo Banco Central. O chamado Índice de Atividade Econômica do BC (IBC-Br), considerado uma "prévia" do PIB, apresentou um retração de 0,16% em julho, na comparação com o mês anterior, conforme divulgado na semana passada.

 

Segundo a FGV, "a economia continua travada, com sinais conflitantes".

 

"Entre os três grandes setores, a agropecuária e a indústria apresentam taxas dessazonalizadas negativas, salvando-se o setor de serviços que apresenta taxa positiva pelo quarto mês. Na comparação contra o mesmo trimestre do ano anterior, o crescimento continua fraco (1,3% para o PIB), mas os três grandes setores têm taxas positivas como já ocorre há pelo menos 3 trimestres móveis", avaliou Claudio Considera, coordenador do Monitor do PIB-FGV. "Os dados mostram que, apesar do crescimento, a economia ainda não consegue se libertar da armadilha do baixo crescimento da economia, em torno de 1%", acrescentou.

 

Segundo o indicador, a queda de 0,2% em julho, em comparação a junho, é explicado, principalmente pela agropecuária (-1,3%) e indústria total, puxada pela eletricidade (-3,6%), transformação (-1,1%) e construção (-1,1%).

 

Já na comparação da série sem ajuste sazonal, o crescimento de 0,8% em julho, em comparação ao mesmo mês do ano anterior, foi impulsionado, principalmente, pelo setor de serviços (1,8%). Pela demanda, o consumo das famílias cresceu 2,5%, a importação voltou a crescer (1,4%) e as demais séries contribuíram negativamente: consumo do governo (-0,3%), investimentos (-0,8%) e exportação (-2,8%).

 

Para este ano, os analistas do mercado projetam uma alta de 0,87% no PIB, segundo a última pesquisa Focus do Banco Central.

 

A projeção do mercado financeiro para estimativa de alta do PIB deste ano permanece em 0,87%, segundo a última pesquisa Focus do Banco Central. Já o governo prevê crescimento de 0,85% em 2019, abaixo do ritmo de avanço de 1,1% registrado em 2018 e 2017.

 


Fonte: ERS Consultoria & Advocacia

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