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Bovespa fecha em alta, de olho nas tensões comerciais entre EUA e China

Nesta terça-feira, bolsa subiu 0,88%, a 97.276 pontos, e interrompeu três pregões seguidos de queda.

G1

O principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo, a B3, fechou em alta nesta terça-feira (27), conforme incertezas sobre as questões comerciais envolvendo EUA e China e o crescimento global seguiram ditando volatilidade aos negócios.

 

O Ibovespa subiu 0,88%, a 97.276 pontos. Na mínima do dia, o índice foi a 95.855 pontos e, na máxima, chegou a 97.950 pontos.

 

Na véspera, a bolsa recuou 1,27%, a 96.429 pontos. Foi o menor patamar de fechamento desde 5 de junho. Nos últimos três pregões, o Ibovespa acumulou baixa de 4,7%.

 

Estrategistas da XP Investimentos observaram que os mercados permaneceram voláteis seguindo desenvolvimentos comerciais entre EUA e China, enquanto, na cena doméstica, viram piora no ambiente político, o que, segundo eles, não deve atrapalhar a agenda de reforma, mas tende a adicionar ruído.

 

Entre os vetores para a piora local, agentes de mercado citaram à Reuters principalmente relatório da Polícia Federal a partir da delação de executivos da Odebrecht dizendo que o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), cometeu corrupção, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro.

 

Em nota, Maia reafirmou que todas as doações recebidas em suas campanhas eleitorais "foram solicitadas dentro da legislação, contabilizadas e declaradas à Justiça".

 

Investidores também monitoraram a repercussão global dos incêndios na Amazônia, em um momento no qual os agentes estrangeiros seguem na defensiva na bolsa paulista, com o saldo de capital externo no mês negativo em quase US$ 11 bilhões, conforme números até o dia 22.

 

Para o analista Ilan Arbetman, da Ativa Investimentos, o risco político e a volatilidade dos mercados internacionais devem seguir ditando o ritmo da bolsa brasileira hoje.


Fonte: ERS Consultoria & Advocacia

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