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Bovespa mantém queda e perde patamar de 100 mil pontos

Na quarta-feira, a bolsa recuou 2,94%, a 100.258 pontos em meio a preocupações de recessão global.

G1

O principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo, a B3, segue em queda nesta quinta-feira (15), abaixo do patamar de 100 mil pontos, acompanhando as praças internacionais em meio às crescentes preocupações de uma recessão global e pauta doméstica carregada de resultados corporativos no final da temporada de balanços.

 

Às 12h48, o Ibovespa tinha queda de 0,44%, a 99.812 pontos. Na abertura, o índice chegou a operar em alta, impulsionado pelas ações da JBS. No melhor momento, chegou a 101.014 pontos. Veja mais cotações.

 

Perto do mesmo horário, JBS subia perto mais de 7%, após resultado trimestral com lucro líquido de R$ 2,18 bilhões, superando as expectativas dos analistas, segundo a Reuters.

 

Na outra ponta, entre as principais quedas, Ultrapar recuava mais de 6%. Vale e Petrobras caíam acima de 1%.

 

Na quarta-feira, a bolsa recuou 2,94%, a 100.258 pontos, acompanhando as praças internacionais, após dados fracos da produção industrial da China e a queda do PIB (Produto Interno Bruto) da Alemanha elevarem os temores de uma desaceleração global.

 

Temor de recessão global

 

À Reuters, o analista Régis Chinchila, da Terra Investimentos, avaliou que os investidores continuam bastante cautelosos com as notícias internacionais, particularmente em relação ao embate comercial EUA-China, o que explica a volatilidade no pregão.

 

Nesta sessão, o presidente norte-americano, Donald Trump, voltou a afirmar que qualquer acordo comercial com Pequim precisa ser segundo os termos dos EUA.

 

A declaração ocorre no momento em que o governo chinês se prepara para adotar medidas em resposta às mais recentes tarifas norte-americanas sobre US$ 300 bilhões em produtos chineses, embora negociações permaneça no radar.

 

Na Europa, os índices acionários europeus voltavam a recuar nesta quinta, depois que a inversão da curva de rendimento dos títulos dos Estados Unidos na véspera espalhou temores de que a maior economia do mundo pode estar caminhando para uma recessão, arrastando o restante do mundo junto.

 

Os rendimentos das notas de dois anos caíram abaixo dos de 10 anos pela primeira vez desde 2007 na quarta-feira, e a diferença entre os dois estava em -0,91 pontos básicos nesta quinta, sinalizando que a maior economia do mundo pode entrar em recessão.

 

Investidores em ações buscavam por ativos mais seguros, com uma série de dados fracos sugerindo desaceleração no crescimento global, instabilidade nas relações comerciais entre Estados Unidos e China, assim como as tensões geopolíticas em certas economias emergentes.


Fonte: ERS Consultoria & Advocacia

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