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Bovespa opera com instabilidade nesta sexta-feira

Na véspera, o Ibovespa fechou em alta de 0,13%, a 94.340 pontos.

G1

O principal indicador da bolsa paulista, a B3, opera com instabilidade nesta sexta-feira (8), em meio a maiores preocupações sobre o ritmo de crescimento da economia global após dados mais fracos do comércio exterior chinês e de criação de vagas de trabalho nos Estados Unidos.

 

Os investidores também reagiam a novos comentários do presidente Jair Bolsonaro sobre a proposta de reforma da Previdência, ressaltando que é possível aprová-la no primeiro semestre, destaca a Reuters.

 

Às 13h04, o Ibovespa subia 0,15%, a 94.478 pontos. Na mínima do dia até o momento, a bolsa chegou a 93.304 pontos e, na máxima, foi a 94.660 pontos. Veja mais cotações.

 

Perto do mesmo horário, entre as maiores quedas do dia, Vale e Petrobras recuavam acima de 1%. CSN liderava as baixas do índice, com queda de mais de 5%.

 

Na outra ponta, as ações da Raia Drogasil subiam mais de 5%.

 

Na véspera, o Ibovespa fechou em alta de 0,13%, a 94.340 pontos. No mês, a bolsa acumula queda de 1,30%. Em 2019, porém, já subiu 7,34%.

 

Desaceleração global

 

No exterior, os preços internacionais do barril de petróleo recuavam cerca de 3% nesta sexta-feira, em meio ao aumento das preocupações sobre a desaceleração da economia global.

 

As exportações chinesa em fevereiro caíram 20,7% em relação ao ano anterior, maior queda em 3 anos, segundo dados divulgados nesta sexta.

 

"Os dados publicados reforçam nossa opinião de que começou a recessão comercial da China", disse Raymond Yeung, do ANZ bank. "Vemos poucos motivos para esperar uma recuperação a curto prazo", completou.

 

Já os EUA criaram apenas 20 mil vagas de trabalho em fevereiro, segundo dados divulgados nesta sexta, um número bem abaixo do que era esperado, endossando os temores de desaceleração na atividade econômica norte-americana.

 

Cenário político local

 

Do panorama brasileiro, repercutiam declarações do presidente Jair Bolsonaro na véspera, por meio de mídia social, em defesa da reforma nas regras da aposentadoria, afirmando que ela permitirá estabilizar as contas públicas e viabilizará uma "rígida" reforma tributária, destaca a agência Reuters.

 

Nesta sexta, Bolsonaro disse que acredita que a reforma da Previdência será aprovada ainda no primeiro semestre de 2019 e que o Congresso "não pode levar um ano" para analisar a proposta.

 

"A expectativa interna segue no compasso de espera do longo processo de tramitação da reforma da Previdência ainda por começar", destacou a equipe da Eleven Financial Research, acrescentando que o governo está na chamada curva de aprendizado principalmente quanto à comunicação.

 

"A especulação de curto prazo se aproveita destes embates, mas ainda assim observamos a bolsa ao longo da última semana em um movimento lateral ainda acima dos 94.000 pontos", afirmou em nota a clientes mais cedo.


Fonte: ERS Consultoria & Advocacia

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