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Bovespa opera em queda à espera de pesquisa eleitoral; Eletrobras cai forte

Ações de Eletrobras caem acima de 13% depois de declarações de Bolsonaro sobre privatizações.

G1

O principal índice da bolsa brasileira, a B3, opera em queda nesta quarta-feira (10), após fechar estável na véspera, de olho no cenário eleitoral e à espera da pesquisa Datafolha no final do dia, e com investidores repercutindo a declarações do candidato à Presidência Jair Bolsonaro (PSL) sobre a reforma da Previdência e a privatização da Eletrobras.

 

Às 14h48, o Ibovespa operava em baixa de 2,15%, a 84.234 pontos.

 

Na terça, o Ibovespa ficou estável e encerrou a sessão a 86.087 pontos. Na máxima do dia, o índice chegou a 86.573 pontos. Na mínima, foi a 85.432 pontos. Na segunda-feira, repercutindo o resultado do primeiro turno das eleições, o índice subiu 4,57%, na maior alta desde 2016.


Eletrobras despenca

 

As ações da Eletrobras lideravam a queda, recuando ao redor de 10%. Mais cedo, chegaram a cair acima de 14%. Gol e Cemig, que também tiveram forte valorização no início da semana, caíam mais de 7% e 4%, respectivamente. Ações da Petrobras caíam mais de 3%; e os papéis de bancos também recuavam.

 

Na noite terça, Jair Bolsonaro, candidato pelo PSL, afirmou em entrevista à TV Band que tem resistências em relação à privatização na Eletrobras, citando a área de geração de eletricidade. Ele comentou que, se for eleito, no setor de energia elétrica "a gente não vai mexer", destaca a agência Reuters.

 

O candidato defendeu a privatização de empresas estatais que deem prejuízo. "Ou até mesmo extinguir”. Mas disse que o setor de geração de energia elétrica será exceção, assim como o “miolo” da Petrobras.

 

Cotado para assumir o Ministério da Casa Civil em um eventual governo Bolsonaro, o deputado reeleito Onyx Lorenzoni (DEM-RS) disse na véspera que o presidenciável, se eleito, não vai apoiar a proposta de reforma da Previdência apresentada pelo governo do presidente Michel Temer.

 

Lorenzoni disse nesta quarta ao blog da Andréa Sadi que a campanha tem de duas a três propostas de reforma da Previdência em discussão, em estudo. E que a proposta do governo Temer foi "enterrada" no dia em que Henrique Meirelles e Eliseu Padilha disseram a parlamentares que a proposta em questão era para cinco anos.

 

Fonte: ERS Consultoria & Advocacia

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