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Bovespa avança pelo segundo dia e sobe perto de 3%

Na véspera, o Ibovespa fechou em alta de quase 4%, no maior patamar desde 22 de maio. Dólar tem queda e opera perto de R$ 3,85.

G1

 

O principal índice da bolsa brasileira, a B3, permanece em trajetória de alta nesta quarta-feira (2), após subir quase 4% na véspera, em meio a ajustes de posições e especulações sobre o desfecho das eleições após a divulgação da nova pesquisa Datafolha de intenção de voto para presidente.

 

Às 13h55, o Ibovespa subia 2,85%, a 83.942 pontos. Mais cedo, chegou a avançar mais de 4%, atingindo 85.442 na máxima do dia até o momento.

 

Entre as principais altas do dia, Eletrobras subia acima de 11%, Banco do Brasil, mais de 9%, e a Petrobras em torno de 4%.

 

O bom humor no mercado influenciava também o câmbio, com o dólar chegando a ser negociado abaixo de R$ 3,85.

 

No exterior, as bolsas dos EUA também subiam, impulsionadas pelo indicador positivo sobre o emprego nos Estados Unidos. A criação de vagas no setor privado dos Estados Unidos atingiu o maior nível em sete meses. Em setembro foram criadas 230 mil vagas de trabalho, maior número desde fevereir.

 

Alta de quase 4% na véspera

 

Na véspera, o índice fechou em alta de 3,78%, a 81.593 pontos, no maior patamar de fechamento desde 22 de maio (82.738 pontos). Foi a maior alta diário desde 7 de novembro de 2016 quando a bolsa subiu 3,98%.

 

O salto da véspera foi puxado pela alta das ações das estatais, com destaque para Banco do Brasil e Petrobras, que ultrapassou a Vale e Ambev em valor de mercado e recuperou o posto de maior empresa de capital aberto do Brasil.

 

A estatal atingiu R$ 319,9 bilhões em valor de mercado, após as ações preferenciais saltarem 8,67% (R$ 22,82) e as ordinárias subirem 7,20% (R$ 25,81).

Fluxo de capital estrangeiro

 

Com o avanço da véspera, o Ibovespa passou a acumular no ano alta de 6,82%. Somente nos dois primeiros pregões do mês, o ganho é de 2,86%.

 

Apesar da recuperação, o Ibovespa ainda segue distante da máxima histórica registrada em 26 de fevreiro, quando encerrou a sessão aos 87.652 pontos.

 

Profissionais do mercado financeiro têm citado retorno de capital externo para a bolsa brasileira, em movimento que acompanha fluxo para mercados emergentes.

 

Em setembro, as entradas de capital externo (compras de ações) superaram as saídas (vendas de ações) em R$ 3,28 bilhões. Em 2017, a injeção líquida de recursos por investidores estrangeiros foi de R$ 14,6 bilhões, e na parcial de 2018 o saldo permanece positivo em R$ 294 milhões.

 


Fonte: ERS Consultoria & Advocacia

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