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China ameaça importações dos EUA com novas tarifas de US$ 60 bilhões

Nesta semana, a Casa Branca ameaçou aumentar de 10% para 25% as taxas sobre as importações chinesas num valor de US$ 200 bilhões.

G1

 

A China disse nesta sexta-feira (3) que está disposta a impor novas tarifas sobre as importações americanas que somam US$ 60 bilhões anuais, em um momento em que os EUA aumentam a pressão sobre o país asiático, causando temores de uma guerra comercial.

 

Em um comunicado, o Ministério do Comércio da China afirmou que a aplicação dessas novas tarifas "depende das ações dos Estados Unidos", em alusão à recente ameaça da Casa Branca de aumentar de 10% para 25% as taxas sobre as importações chinesas, num valor de US$ 200 bilhões.

 

O Ministério do Comércio disse ainda que a nova proposta de Pequim é racional e restrita e alertou que se reserva o direito de contramedidas adicionais com a intensificação da guerra comercial.

 

Última ameaça dos EUA

 

Na quarta-feira (1), o governo Trump confirmou que estuda impor tarifas de 25% sobre US$ 200 bilhões em produtos importados da China, depois de inicialmente taxá-los em 10%, em uma tentativa de pressionar Pequim a fazer concessões comerciais.

 

A lista inclui produtos alimentícios, produtos químicos, aço, alumínio e bens de consumo que vão desde alimentos para cães, móveis e tapetes, até pneus de carros, bicicletas, luvas de beisebol e produtos de beleza.

 

O anúncio de taxas extras de 10% havia sido feito no dia 10 de julho e gerou reclamação da China à Organização Mundial do Comércio.

 

Segundo os EUA, a taxação de 25% é uma “resposta à decisão da China de causar mais danos aos trabalhadores, agricultores e empresas norte-americanas ao impor tarifas retaliatórias aos produtos dos EUA”.

 

Em seguida, o primeiro-ministro chinês, Geng Shuang, ameaçou lançar mão de novas retaliações contra os Estados Unidos.

 

"A pressão e a chantagem dos EUA não terão efeito. Se os Estados Unidos adotar novos passos, a China inevitavelmente tomará contramedidas e nós protegeremos nossos direitos legítimos", disse Shuang.

 

Os investidores temem que uma escalada da guerra comercial entre Washington e Pequim possa atingir o crescimento global, e proeminentes grupos empresariais dos EUA condenaram as tarifas agressivas de Trump.


Fonte: ERS Consultoria & Advocacia

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