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Fusão entre empresas é tendência para ampliar mercado nacional e internacional

Está cada vez mais comum empresas rivais juntarem forças para competir mundialmente.

Redação Administradores

Nos últimos anos, foi constatada uma série de fusões entre empresas que, durante um longo período, disputaram de forma acirrada o mesmo espaço no mercado. No Brasil, um dos principais exemplos desse processo é a união das cervejarias Brahma e Antarctica, gerando a AMBEV (Companhia de Bebidas das Américas), umas das principais companhias do setor no mundo.

Além dessa aliança, outro exemplo de união entre empresas rivais foram dos bancos privados Itaú e Unibanco, que se tornaram uma das grandes redes do segmento. Mundo afora, outros casos podem ser apresentados, como, por exemplo: Daimler/Chrysler, Exxon/Móbil e AOL/Time Warner.

Essa tendência de fusões entre concorrentes, até certo tempo atrás, era considerada inadmissível, mas com a globalização e o desejo das empresas de conquistarem cada vez mais mercado nacional e internacional tornou-se um forte aliado para ampliar os negócios.

"Essa é uma tendência, principalmente caso as empresas tenham o objetivo de atuar no mercado externo. Assim como as companhias estrangeiras, as brasileiras estão percebendo que, para competir bem fora do país, a fusão é a maneira mais rápida de ganhar em escala de mercado", revela o economista Laerte Russo Farias.

Farias afirma que, quando falamos de corporações com grande quantidade de funcionários, atuação internacional e elevado faturamento, entre outras características, o processo de negociação pode ser extremamente complexo e demorado. "É fundamental a contratação de um profissional que saiba lidar com o método de negociação e tenha expertise em trabalhar com sigilo, organização, além de uma boa carteira de prováveis investidores e compradores", diz.

A complexidade vai muito além da junção de duas empresas. São necessárias diversas análises para concluir a viabilidade do negócio. "Diagnosticar os riscos legais da operação, preparar a reestruturação societária, elaborar acordos entre acionistas, fazer o planejamento tributário, trabalhar junto ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica e demais órgãos de defesa da concorrência são algumas ações essenciais para a concretização do negócio com sucesso", finaliza o economista. 


Fonte: ERS Consultoria & Advocacia

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