04 de Outubro de 2017 - 15h:17

Tamanho do texto A - A+

Lucro da Monsanto cresce 70% no ano fiscal de 2017, para US$ 2,26 bilhões

Companhia atribuiu maiores vendas a à adoção de novas tecnologias para a soja na América e aos preços globais do milho.

Por: G1

A norte-americana Monsanto reportou lucro líquido de US$ 2,26 bilhões no ano fiscal de 2017, encerrado em 31 de agosto, resultado cerca de 70% maior em comparação com US$ 1,33 bilhão registrados em 2016.

No resultado trimestral, a companhia reverteu o prejuízo líquido de US$ 191 milhões do quarto trimestre fiscal do ano passado, em lucro de US$ 20 milhões no mesmo período de 2017. Os dados foram divulgados na manhã desta quarta-feira (4) em balanço financeiro da empresa.

O lucro por ação ficou em US$ 5,09 no ano fiscal de 2017, superior aos US$ 2,99 obtidos um ano antes.

De acordo com a Monsanto, este desempenho "deverá crescer no primeiro trimestre do ano fiscal de 2018". Para o quarto trimestre, a empresa registrou lucro por ação de US$ 0,05, em comparação com uma perda por ação de US$ 0,44 em 2016.

A receita do quarto trimestre subiu 4,8%, para US$ 2,69 bilhões, ante US$ 2,56 bilhões em igual intervalo de um antes, enquanto o consenso dos analistas consultados pela FactSet apontava para uma queda a US$ 2,50 bilhões.

A companhia atribuiu os resultados de vendas à adoção de novas tecnologias para a soja na América e os preços globais do milho.

O Ebit (lucro antes de juros e impostos) ficou em US$ 3,26 bilhões no acumulado de 2017, em comparação com US$ 2,41 bilhões registrados no ano fiscal anterior. Na análise trimestral, houve retração de US$ 62 milhões, porém, inferior à redução de US$ 103 milhões do quarto trimestre de 2016.

Considerando a pendente fusão com a Bayer, que deverá ser concluída apenas no início de 2018, a Monsanto disse que não forneceria guidance para 2018. No entanto, um dos segmentos que continuará sendo chave é a tecnologia Intacta RR2 PROTM para a soja da América do Sul.

O acordo com a Bayer envolve o volume financeiro de US$ 57 bilhões e deverá criar o maior fornecedor mundial de agrotóxicos e sementes geneticamente modificadas.
VOLTAR IMPRIMIR