13 de Maio de 2010 - 16h:10

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Telefónica prevê sinergias de € 2,8 bi com fusão de Vivo e Telesp

Nesta semana a Telefónica ofereceu 5,7 bilhões de euros pela fatia que a Portugal Telecom possui na Vivo

Por: Danielle Chaves - Agência Estado

A espanhola Telefónica afirmou que vai obter 2,8 bilhões de euros (US$ 3,5 bilhões) em sinergias com uma potencial fusão entre sua operadora de telefonia fixa brasileira Telesp e a operadora de telefonia móvel Vivo Participações.

Em uma apresentação a investidores, a Telefónica afirmou que chegou a esse valor com base no consenso de 13 estimativas do mercado e no valor atual das duas empresas.

Nesta semana a Telefónica ofereceu 5,7 bilhões de euros pela fatia que a Portugal Telecom possui na Vivo. A oferta carrega prêmio de cerca de 150% sobre o preço das ações da Vivo na terça-feira. A Portugal Telecom rejeitou a oferta. As informações são da Dow Jones.

Portugal Telecom deve autorizar acionistas a votarem oferta pela Vivo

A espanhola Telefónica disse que os acionistas da Portugal Telecom (PT) devem ser autorizados a votar sobre sua oferta de € 5,7 bilhões para comprar a participação de 50% da Portugal Telecom na Brasilcel, holding que detém o controle da Vivo Participações no Brasil.

Em teleconferência com investidores depois de a companhia divulgar seu balanço do primeiro trimestre, o diretor financeiro da Telefónica, Santiago Fernández Valbuena, disse que os acionistas da Portugal Telecom devem ser autorizados a votar sobre a oferta feita pela empresa na terça-feira, que oferecia um prêmio de cerca de 150% sobre o preço da ação da Vivo no dia. A Portugal Telecom rejeitou a oferta até agora.

Mais cedo, em uma apresentação para investidores, a Telefónica afirmou que obteria € 2,8 bilhões (US$ 3,5 bilhões) em sinergias com uma eventual fusão entre sua operadora de telefonia fixa brasileira Telesp e a operadora de telefonia móvel Vivo Participações.

Atualmente, a Portugal Telecom e a Telefónica controla a Vivo por meio de uma joint venture.

"A rejeição da oferta deve levantar preocupações sobre a governança corporativa na Portugal Telecom e sobre sua reputação de visar o melhor interesse dos acionistas", disse Valbuena.

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