06 de Abril de 2010 - 10h:17

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Gestora do Itaú no Japão é aprovada e começa a funcionar

Por: O Estado de São Paulo

A Itaú Japan Asset Management, empresa de gestão de recursos criadas pelo banco brasileiro, foi aberta hoje em Tóquio após receber aprovação das autoridades regulatórias do Japão. O anúncio da criação da empresa foi feito durante o evento Itaú’s Brazil Tokyo Conference, que reuniu hoje cerca de 200 investidores institucionais, em Tóquio, e teve a participação de empresas como Petrobras, Cemig, Gol, Redecard, além do Itaú.

A IJAM, como vem sendo chamada a nova gestora, é focada no atendimento a investidores institucionais japoneses, que ganharam um site específico do banco na internet. O Itaú contratou três executivos no Japão para comandar a nova empresa, que vai oferecer fundos com papéis de empresas do Brasil e outros países da América Latina para o público japonês.

A abertura da gestora no Japão ocorre um ano após o Itaú abrir uma corretora em Tóquio, a Itaú Asia Securities. A unidade tem sete executivos japoneses e sete brasileiros. A corretora foi lançada em 2009 durante a primeira edição do Itaú’s Brazil Tokyo Conference.

O Itaú Unibanco tem sob gestão no mercado japonês US$ 11,5 bilhões, que corresponde a cerca de 65% do total dos fundos denominados em reais no país, informou o banco em comunicado. O maior parceiro do Itaú no Japão é a Daiwa Securities, que conta com base grande de clientes locais.

O banco tem alguns fundos lançados no Japão, incluindo carteiras que o Unibanco criou para o mercado japonês antes da fusão. Em 2008, o Itaú lançou o Brazilian Equity Fund, fundo de ações de empresas brasileiras, em parceria com a Nikko Asset Management. Ainda criou um fundo de renda fixa e uma carteira de ações da América Latina voltada para o público japonês.

Um fundo de ações lançado em novembro do ano passado captou US$ 1,2 bilhão em apenas 20 dias, segundo o Itaú. Segundo o banco foi a maior captação de um fundo novo no Japão em 2009. Nos próximos dias, o Itaú reúne as mesmas empresas com investidores de Seul e Cingapura.

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