25 de Março de 2010 - 12h:16

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Reação da indústria e serviços leva empresários da grande até a pequena empresa a rever para cima seu faturamento

Pesquisa com 1010 executivos, realizada de 3 a 9 de março, mostra otimismo generalizado do empresário

Por: Pesquisa Serasa Experian

A Pesquisa Serasa Experian de Expectativa Empresarial para o 2º trimestre de 2010 mostra que 61% dos empresários entrevistados vão rever sua estimativa de faturamento para o período. Deste total, 87% vão revê-la para cima e apenas 13% vão reduzi-la.

          Os empresários das grandes empresas são os mais otimistas, com 93% apostando em um faturamento maior que o previsto. Na mesma direção e empatadas estão as médias com 87% e as pequenas com 86%.

         Os Serviços (89%) e a Indústria (88%) são os setores que mais acreditam em um faturamento superior na revisão de suas expectativas. No Comércio são 84% dos empresários.

         Na análise regional, o Nordeste desponta como a Região onde maior parcela (91%) dos empresários revisarão seu faturamento para cima no segundo quarto do ano. Na sequência estão o Norte (88%), Sudeste (87%), Sul (86%) e Centro-Oeste (79%). 

Expectativa para o faturamento em 2010

         Para 76% dos empresários de todo o Brasil, as suas expectativas de faturamento para 2010 são maiores do que as registradas em 2009. Para 18% são iguais e para 6% são menores.

         Novamente, as grandes empresas contam com uma parcela maior (81%) de empresários compartilhando desta opinião. Na média empresa são 77% e nas pequenas 76% dos entrevistados também prevêem um faturamento superior em 2010, na comparação com o ano anterior.

         Nesse sentido, estão a Indústria, com 79% de seus empresários, os Serviços (78%) e o Comércio (73%).

         As empresas do Norte (86%) lideram o otimismo regional sobre um faturamento bem melhor neste ano. Seguem o Nordeste (81%), Sudeste (76%), Sul (75%) e o Centro-Oeste (71%). 

Emprego

          Para o 2º trimestre de 2010, 56% dos empresários brasileiros acreditam que o quadro de funcionários permanecerá o mesmo. 38% prevêem aumentar e apenas 6% acham que diminuirá.

          Por porte, a composição não é tão distinta. Nas grandes empresas, 52% vão manter o quadro atual, e 41% ampliar. Nas médias são, respectivamente, 53% e 43%. Nas pequenas são: 57% e 37%.

         Na análise setorial, a Indústria é a que mais equilibra a manutenção do quadro com as novas contratações: 48% e 46% nesta mesma ordem. Na mesma tendência estão os Serviços, com 52% e 43%. Já os que preferem manter o quadro atual e têm uma menor disposição para aumentá-lo são o Comércio (63% e 30%, respectivamente) e as Instituições Financeiras (64% e 35%).

          O Nordeste é a Região que tem a relação entre a manutenção do quadro de funcionários (46%) e a disposição para contratar (48%) mais balanceada, sendo também a mais otimista sobre aumentar o quadro de funcionários. O Norte (67%) e o Centro-Oeste (65%) são as com maior propensão a manter os funcionários.  O Sudeste (57% e 37%) e o Sul (54% e 41%) são as Regiões com opiniões representativas entre manter e contratar novos empregados (nessa mesma ordem). 

Investimentos

          A maioria dos empresários (59%) do país vai manter os investimentos, conforme planejado, no 2º trimestre deste ano. 33% pretendem aumentá-los, 7% vão postergá-los e apenas 1% irá cortá-los.

         Na análise por porte, todos os negócios irão manter seus investimentos. Na grande empresa 61%, na média 58% e na pequena 57% vão nessa direção. Quanto à ampliação dos investimentos, cada porte tem, igualmente, 33% de seus empresários com expectativa de incrementá-los.

         Por setor, as Instituições Financeiras têm a opinião praticamente dividida entre manter (50%) os investimentos no 2º trimestre e ampliá-los (45%), esta a maior parcela entre todos os setores. Os demais portes possuem uma composição muito próxima entre a permanência dos investimentos e sua expansão. Nesta ordem estão: Indústria (60% e 31%), Comércio (60% e 34%) e Serviços (57% e 32%).

          Na análise regional, também predomina a permanência dos investimentos conforme planejado, ante sua elevação. Respectivamente estão Nordeste (51% para manutenção e 42% para aumento), Centro-Oeste (55% e 37%), Sul (53% e 36%), Norte (57% e 32%) e Sudeste (64% e 29%), que possui a maior opinião para a estabilidade dos investimentos e a menor parcela dos entrevistados com intenção de ampliá-los. 

Condições de Crédito

          Para 54% dos empresários entrevistados, as condições de crédito (limites, prazos e encargos) permanecerão as mesmas no 2º trimestre em relação ao trimestre anterior. Para 31% melhorarão e para 15% vão piorar.

         Por porte, há consenso com o resultado nacional. Nas grandes empresas 47% acham que as condições serão as mesmas e para 34% serão melhores. Para as médias, nesta mesma ordem, são 55% e 33% e para as pequenas 54% e 30%.

          Na análise por setor, não há diferença. Serviços (54% e 31%), Comércio (54% e 31%) e Indústria (52% e 30%). Por Região segue: Norte (69% e 25%), Centro-Oeste (60% e 29%), Sudeste (56% e 29%), Sul (50% e 33%) e Nordeste (49% e 36%), que tem a maior parcela dos que acreditam que as condições de crédito serão melhores no 2º trimestre. 

Oferta de Crédito 

         Na visão das Instituições Financeiras, 66% de seus profissionais apostam na maior oferta de crédito para o consumidor no 2º trimestre em relação ao trimestre anterior, 31% na manutenção e apenas 3% na queda.  Por sua vez, a oferta de crédito para as empresas ficará dividida entre manutenção (49%) e aumento (48%).

           

Análise 

          Há consenso dos empresários sobre o melhor resultado de seu negócio, em termos de faturamento. Isto aliado ao vigoroso crescimento econômico, amplia a confiança do empresário que, gradualmente, eleva a contratação de novos funcionários e aumenta seus investimentos.

         As grandes empresas são as mais otimistas, por serem mais capitalizadas e por terem retomado o crédito.  As médias empresas, sobretudo as exportadoras, ainda sofrem com a recessão ou baixo crescimento global, o real valorizado e a oferta de crédito ainda não normalizada, fato que também afeta as empresas de pequeno porte, que tem seu faturamento evoluindo.

          Os resultados desta pesquisa para o 2º trimestre levam a crer que para o próximo trimestre teremos resultados ainda melhores. 
 

Metodologia da Pesquisa Serasa Experian de Expectativa Empresarial 

O objetivo da Pesquisa Serasa Experian de Expectativa Empresarial é identificar as principais tendências dos negócios para o trimestre, a partir do levantamento das perspectivas dos empresários, indo além da confiança desses agentes. 

A pesquisa da Serasa Experian, que há 41 anos tem participação expressiva na evolução econômico-financeira do Brasil, realiza vários estudos com o objetivo de fornecer subsídios aproveitando a opinião de quem vive o cotidiano dos negócios. Os resultados da presente pesquisa decorrem de um levantamento estatístico com uma amostra de mais de mil empresas representativas dos setores da Indústria, Comércio, Serviços e Instituições Financeiras, dos portes pequeno, médio e grande e das Regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul. 

Serasa Experian

A Serasa Experian é  líder na América Latina em serviços e sistemas de informações para apoio na tomada de decisões das empresas. No Brasil, é sinônimo de solução para todas as etapas do ciclo de negócios, desde a prospecção até a cobrança, oferecendo às organizações as melhores ferramentas. Com profundo conhecimento do mercado brasileiro, conjuga a força e a tradição do nome Serasa com a liderança mundial da Experian. Criada em 1968, uniu-se à Experian Company em 2007. Responde on-line/real-time a 4 milhões de consultas por dia, auxiliando 400 mil clientes diretos e indiretos a tomar a melhor decisão em qualquer etapa de negócio. É a maior Autoridade Certificadora do Brasil, provendo todos os tipos de certificados digitais e soluções customizadas para utilização da tecnologia de certificação digital e de Notas Fiscais Eletrônicas (NF-e), tornando os negócios mais seguros, ágeis e rentáveis.

Constantemente orientada para soluções inovadoras em informações para crédito, marketing e negócios, a Serasa Experian vem contribuindo para a transformação do mercado de soluções de informação, com a incorporação contínua dos mais avançados recursos de inteligência e tecnologia.

www.serasaexperian.com.br 

Experian

A Serasa Experian é  parte do grupo Experian, líder mundial em serviços de informação, fornecendo dados e ferramentas de análise a clientes em mais de 65 países. A empresa auxilia os clientes no gerenciamento do risco de crédito, prevenção a fraudes, direcionamento de campanhas de marketing e na automatização o processo de tomada de decisão. A Experian plc também apoia pessoas físicas no gerenciamento de seus relatórios e scores de crédito e na proteção a fraudes de identidade.

A Experian plc está  registrada na Bolsa de Valores de Londres (EXPN) e compõe o índice FTSE 100, que é o principal indicador do desempenho médio das cotações da Bolsa de Londres. A receita total para o ano fiscal encerrado em 31 de março de 2009 foi de US$ 3,9 bilhões. A empresa emprega cerca de 15.000 pessoas em 40 países e possui sede corporativa em Dublin, na Irlanda e sedes operacionais em Nottingham, no Reino Unido; em Costa Mesa, na Califórnia e em São Paulo, Brasil.

Para mais informações, visite http://www.experianplc.com 

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