Indústria da cerveja é contrária à associação bebida e direção
Diante da assinatura, ontem, 21 de janeiro, pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva de Medida Provisória que proíbe a venda de bebidas alcoólicas nas rodovias federais a partir de 1º de fevereiro, o Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja (Sindicerv) convém necessário ressaltar que é contrário à associação entre bebida e direção, não somente nas estradas, mas também em perímetros urbanos.
Na avaliação do Sindicerv, é preciso lembrar que a simples proibição de vendas de bebidas alcoólicas em estradas não impede que o motorista tenha a bebida no carro, já saia de casa embriagado ou que compre a bebida em ruas adjacentes. O problema da questão Álcool X Direção já foi previsto em Lei e consta do Código Brasileiro de Trânsito, em vigência há 10 anos.
Reconhecidas instituições mundiais, como a Universidade de Milão e a New York Medical College têm estudos mostrando que as políticas públicas mais eficientes na redução de danos do álcool são a fiscalização rigorosa de venda a menores e o uso do bafômetro. Segundo pesquisa da Ipespe (Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas), de novembro de 2007, cerca de 92% da população brasileira nunca passou pelo teste do bafômetro. Desses, 68% das pessoas afirmam que mudariam de comportamento caso houvesse mais fiscalização. “Ao invés de propor novas leis, é necessário que o Estado garanta o cumprimento das já existentes com o aumento da fiscalização”, afirma Marcos Mesquita, Superintendente do Sindicerv.
Na avaliação do Sindicerv, é preciso lembrar que a simples proibição de vendas de bebidas alcoólicas em estradas não impede que o motorista tenha a bebida no carro, já saia de casa embriagado ou que compre a bebida em ruas adjacentes. O problema da questão Álcool X Direção já foi previsto em Lei e consta do Código Brasileiro de Trânsito, em vigência há 10 anos.
Reconhecidas instituições mundiais, como a Universidade de Milão e a New York Medical College têm estudos mostrando que as políticas públicas mais eficientes na redução de danos do álcool são a fiscalização rigorosa de venda a menores e o uso do bafômetro. Segundo pesquisa da Ipespe (Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas), de novembro de 2007, cerca de 92% da população brasileira nunca passou pelo teste do bafômetro. Desses, 68% das pessoas afirmam que mudariam de comportamento caso houvesse mais fiscalização. “Ao invés de propor novas leis, é necessário que o Estado garanta o cumprimento das já existentes com o aumento da fiscalização”, afirma Marcos Mesquita, Superintendente do Sindicerv.
Fonte: Gazeta Digital
