22 de Janeiro de 2008 - 13h:08

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Polícia investiga mulher suspeita de lesar aposentados do INSS, em Tangará da Serra

A Delegacia Municipal de Tangará da Serra (239 km a Médio-Norte), instaurou inquérito policial para investigar uma mulher com suspeita de estar lesando aposentados do Instituto Nacional de Seguro Social (INSS). Mais de 20 aposentados com idades de 70 e 80 anos podem ter sidos enganados pela fraudadora, nas cidades de Pontes e Lacerda, Jauru e Mirassol D\'Oeste. A comunicação partir do serviço de inteligência da Polícia Militar.

A suspeita recai sobre a funcionária e o proprietário da empresa Elite Prestadora de Serviços LTDA, instalada em Ji-Paraná (RO). Na sexta-feira (18.01), uma funcionária foi ouvida na Delegacia Municipal de Tangará da Serra e liberada após prestar declarações à policia.

“Como não foi constatado o crime em Tangará, a mulher não pôde ser presa, mas ela está sendo investigada”, explica o delegado municipal Claúdio Freesz. Em Tangará da Serra a polícia investiga se os golpes chegaram a ser efetivados.

Para conseguir realizar os empréstimos consignados a suposta corretora usava formulários do Banco BMG, ligado ao Banco Bradesco. Conforme o delegado, o banco já informou a polícia que não tem vínculo com a empresa de Ji-Paraná. A estelionatária usava ainda crachá banco BMG. Com ela a polícia apreendeu um caderno com mais de 20 nomes de aposentados, cópias de documentos pessoais e formulários do banco.

O delegado explica que Rosimeire falava diretamente com os aposentados nunca com os filhos ou parentes. “Ela só aceitava falar com o aposentado, porque é mais fácil ludibriar. Facilita a consignação lidar com uma pessoa humilde, muitas vezes semi-analfabeta”, frisa Claúdio.

A Polícia Civil já entrou em contato com mais de 10 vítimas e duas confirmaram que fizeram os empréstimos, mas não receberam o dinheiro. Há um caso de um idoso de Pontes e Lacerda que teve que entrar na justiça para conseguir a suspensão dos descontos em folhas.

Claudio Freesz orienta as pessoas para terem cuidados quando forem fazer empréstimos consignados, principalmente se forem procurados na porta de casa. E se for realizar, busque informações da empresa, do banco e denuncie, no caso de se sentir lesado.

Conforme o delegado, se durante as investigações ficar comprovado que a suposta corretora aplicou os golpes também no município ela e o proprietário da empresa, poderão responder pelo crimes de estelionato, falsificação de documentos, entre outros crimes.
 
 
Fonte: Sefaz-MT
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